segunda-feira, fevereiro 27, 2006

A Matriz do Tzolkin


Para os Maias, a energia se move desde o centro da Galáxia para Alcion, nas Plêiades e desde ali para o nosso Sol, que a irradiará para todo o sistema solar.

A Lua, Vênus, Marte, Mercúrio principalmente e os outros planetas refletem para a Terra esta energia. A quantidade que refletem depende da localização deles na suas órbitas em redor do Sol e da posição do nosso planeta. Esta energia regula desde as marés até as fases de crescimento de todas as coisas em nosso planeta. Ela é aceita por todos os povos como a força vital. Parcelso a chamou de Evestrum, os Egipicios a chamaram de Kal, os Gregos de Pneuma, os Hebreus de Ruan, os Hindus de Prana, os Japoneses de Ki, os Chineses de Chi e os Maias de Puah.


A matriz é composta por 20 colunas, representadas por cada um dos 20 dias do mês e seus correspondentes glifos sagrados, e 13 níveis (linhas), representadas por 13 números Maias. A partir do primeiro nível e da primeira coluna, são inseridos, horizontalmente, uma sequência de 13 números. A sequência é então repetida a partir da décima-quarta posição, se deslocando da esquerda para a direita e de cima para baixo até completar um total de 20 repetições da série numérica.


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Os Maias descobriram que pela posição dos planetas no sistema solar, há alguns dias em que se recebe mais energia na Terra, facilitando os processos de tomada de consciência, crescimento interior e sincronismo com o Universo. 52 dias dos 260 que formam o calendário do Tzolkin são portais energéticos. Dias que vibram de maneira especial pela energia que se recebe simultanêamente de todo o Universo. A marcação destes dias na matriz gera uma forma simétrica refletida sobre uma linha central, o sétimo nível da matriz. Eles a chamavam de coluna mística.


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Na parte superior encontra-se a onda positiva que todos os seres recebem de Hunab-Kú. O giro do furacão que irradia para fora uma energia indescritível desde o ponto central.

Na parte inferior encontra-se a representação da onda negativa, o giro contrário do furacão, que atrai para dentro uma enorme quantidade de energia para o ponto central no coração da Galáxia.

Hunab-Kú, no centro da Galáxia, pulsa energia e informação no sentido horário e anti-horário simultaneamente.

O coração da Galáxia emite uma série contínua de sinais, que nós chamamos de rádio emissões. Estes sinais sincronizam todos os seres vivos do Universo e encontram-se codificados de uma maneira muito simples, para que todos os seres possam coordenar-se harmonicamente ao utilizá-los.

Os Maias codificaram estas frequencias de luz, informação e energia na matriz do Tzolkin.

Uma matriz matematicamente muito simples que permite acomodar todas as combinações harmônicas possíveis.

É uma tabela periódica de frequencias galácticas.

Somando-se, a partir da coluna mística, o número das linha na parte superior e o seu correspondente na parte inferior teremos sempre o número 14 como resultado. (6 + 8 = 14, 5 + 9 = 14, ... 1 + 13 = 14).

A soma de todos os níveis da matriz dá 91 (1 + 2 + 3 + 4 +...+ 12 + 13 = 91) que corresponde ao número de dias que tem cada uma das 4 estações climática do ano.

Também é igual 13, número mágico Maia, multiplicado por 7 (13 x 7 = 91).

A soma dos quatro números nas extremidades no retângulo externo na matriz do Tzolkin resultará em 1 + 7 + 7 + 13 = 28.

O próximo retângulo interno ao primeiro também resulta em 9 + 13 + 1 + 5 = 28.

Isto se repete até o retângulo mais interno formado pelos número 2 + 11 + 3 + 12 = 28.

Isso acontecerá sempre com as extremidades do retângulo avaliado.13 lunações se sucedem em um ano.

A Lua dá 13 giros em volta da Terra enquanto esta dá 1 volta ao redor do Sol. 13 ciclos de 28 dia completam 364 dias e que adicionados a um dia de purificação, para receber o ano novo, completam os 365 dias do ano.

A Lua gira 90 graus a cada semana (7 dias). Cada dia corresponde a um deslocamento de 13 graus. A cada 28 dias um giro completo de 360 graus.

Devido a órbita da Lua ao redor da Terra, que se desloca ao redor do Sol, ser elíptica e muito excêntrica, seu giro sinódico dura 29 dias e 12 horas.

Por desejo do Imperador Romano Julio César e do Papa Gregório 13, a medida do tempo foi modificada.

O ano foi dividido em 12 meses desiguais, com diferentes números de dias. Perdeu-se um mês, uma lunação completa, que ficou repartida em pequenas cotas nos outros meses do ano, e com ela perdemos a sincronia com a natureza, com o Sistema Solar.

Passamos a medir o tempo mecanicamente, sem nenhuma relação com os ciclos naturais do planeta, da Lua e do Sol.

O ser humano de hoje vê o Universo como um relógio, uma máquina insensível.

Tzol significa contar, Kin significa dia, portanto o Tzolkin é um instrumento para contar os dias. Um calendário de 260 dias, 13 vezes 20 dias. No corpo existem 13 pontos de poder, nas articulações principais. Um no pescoço, dois nos ombros, dois nos cotovelos, dois nos pulsos, dois nos quadris, dois nos joelhos e dois nos tornozelos. Existem 13 Baktunes ou períodos de 400 anos (tunes) num ciclo Maia de 5.125 Tunes entre um raio sincronizador e outro. Treze multiplicado por quatro dá 52, uma fração do grande ciclo Maia de 5.125 tunes. 13 é o número da proporção cósmica, a chave interdimensional.O Tzolkin pode ser visto de duas maneira.Como um conjunto de rodas calendáricas ou como uma matriz. Duas rodas que giram em velocidades diferentes. Uma designa os dias como um número de 1 a 13 e a outra com um dos 20 glifos sagrados. Estas rodas giram eternamente em combinação com a roda de 365 posições do Haab, que marca em que mês está cada dia já designado pelas outras duas rodas. Coordenavam o giros dos dois calendários a cada 52 anos quando a posição inicial das rodas dos dois calendários coincidia. Uma proporção dos 5.125 tunes que dura o aparecimento do raio sincronizador da Galáxia. A cada 52 anos, ou seja, a cada 18.980 kines eram realizados 13 dias de festas durante os quais era comemorada a descida do céu do fogo novo e a saída do Sol. Estes 13 dias sincronizavam a duração do ano solar de 365,25 dias no ano do Haab de 365 kines. Isto é, 52,25 nos dá os 13 dias que eles festejavam a cada 52 anos.No calendário gregoriano que utilizamos, este ajuste é feito a cada 4 anos pela adição de um dia ao mês de fevereiro, o que deu origem ao anos bissextos.Para os Maias, o ser humano só completava o seu desenvolvimento ao atingir a idade de 52 anos.